CPLP decide constituir força de interposição para a Guiné-Bissau

O Conselho de Ministros da CPLP, reunido hoje em Lisboa, decidiu tomar a iniciativa de, no quadro das nações Unidas, constituir uma força de interposição para a defesa e segurança da Guiné-Bissau.

no final da reunião, que se iniciou esta manhã na nova sede da cplp, em lisboa, e terminou já noite, foi o ministro das relações exteriores de angola, que detém a presidência rotativa da comunidade dos países de lingua portuguesa, quem leu o comunicado final.

a força de interposição da cplp, que conta com a presença e experiência dos militares da missang, missão angolana de consultores militares que estava de saída do país antes do golpe de estado do passado dia 12.

tal como outras instituições internacionais, a exemplo da onu, através do seu conselho de segurança, a cplp exige «on estrito respeito e a preservação da integridade física de todos os titulares de cargos públicos e demaos cidadãos que se encontrem sob custódia dos militares sublevados, assim como a sua libertação imediata e incondicional».

o caso que mais preocupa diz respeito ao estado de saúde de carlos gomes jr., o principal candiudato à presidência da república, que está há já três dias sem a medicação indispensável ao controlo da sua doença, a diabetes.

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