a fórmula pode-se
resumir em várias formas, esta é uma delas: o triunfo chegou carregado pelos ombros
experientes de históricos como gianluigi buffon ou alessandro del piero,
orquestrados pela mente de pirlo e empurrados pela irreverência de vucinic ou
vidal.
tudo mesclado em campo por antonio conte, treinador e antigo
jogador do clube que assumira no início da época as rédeas da juventus, com a
responsabilidade de devolver o clube à ribalta só acessível por via da
conquista de títulos.
este foi a 28.ª série
a conquistada pela juventus, composta até agora por 37 partidas nas quais os ‘bianconeri’
nunca experimentaram o sabor da derrota, com o seu percurso a distribuir-se
entre vitórias (22) e empates (15).
[youtube:udskb6tp5z0]
mas foi uma derrota alheia a permitir os festejos
antecipados – o ac milan perdeu o dérbi citadino com o inter, e não conseguiu
prolongar a sua perseguição até à derradeira jornada do campeonato. «tenho
grande respeito pelo milan, e vencemos uma grande equipa na luta pelo título»,
reconheceu conte no final, em declarações à sky sport.
envolto já pelos festejos que aguardavam a equipa em turim,
o presidente do clube, andrea agnelli, elogiou à gazzetta dello sport, o papel
dos dois históricos capitães da equipa.
a del piero, já com a saída anunciada no final da época, o
dirigente disse que «pelo que deu à juventus, tem a qualidade que na história
da juventus só reconheço a boniperti e platini», ambos figuras históricas do
passado ‘bianconeri’.
e a buffon, um dos melhores guarda-redes da última década no
futebol europeu, referiu que «todos o irão ajudar a levantar mais uma taça», em
referência à final da taça de itália, que a juventus disputará com o nápoles, a
20 de maio.
aí, o próprio guardião da baliza da selecção italiana deixou
palavras ambiciosas para a despedida de del piero: «esperamos [vencer] a final
da taça para o ajudar a sair sob apoteose».