a equipa liderada por teodora cardoso diz que a qualidade das projecções macroeconómicas do actual executivo tem de ser «melhoradas» e que os números contidos no deo são «excessivamente optimistas». o conselho acrescenta que existe uma «pobreza de informação quantitativa» e que a lista de riscos de desvios face às projecções anunciadas por vítor gaspar está «incompleta». a proposta de entregar as projecções a uma entidade independente, como fez o reino unido, por exemplo, teria como objectivo ultrapassar o «tradicional enviesamento optimista» dos governos quando elaboram estas previsões
o conselho de finanças públicas é um organismo criado para avaliar a política orçamental do governo e uma das exigências da troika, no âmbito do pedido de assistência financeira de portugal. o documento que analisou o deo é o primeiro relatório deste grupo que arrancou em fevereiro com alguns meses de atraso. segundo o memorando dos credores externos, o conselho de finanças públicas devia ter entrado em funções no final de 2011 a tempo de analisar o orçamento do estado para 2012, publicado em outubro.