este mês, alguns familiares de theo walcott, internacional
inglês que disputará a prova, asseguraram que não iriam viajar para a ucrânia
devido ao medo de sofrer insultos ou ataques racistas.
esta confidência alongou a lista que começou a ser composta
alguns meses antes da competição, e os problemas eram vários: um surto de sarampo,
atrasos nas obras de preparação e as críticas aos «estádios no meio do nada», foram
alguns deles.
quanto ao racismo, hoje ficou conhecido mais uma voz que se
ergueu a contrariar uma imagem a que muitos apontam o dedo à ucrânia. andriy
shevchenko, capitão e melhor marcador de sempre da sua selecção – com 46 golos
-, defendeu à bbc que o país «é muito calmo e as pessoas são muito amigáveis».
«nunca ouvimos falar em problemas relacionados com o
racismo, só sei de todo o trabalho que o país tentou fazer [para organizar a
prova]: em aeroportos, nas ruas e nos estádios durante os últimos cinco anos»,
declarou.
a cadeia de televisão britânica citou ainda um argumento
utilizado por oleg luzhny, antigo internacional ucraniano e defesa do arsenal
de londres, que partilhou a posição de shevchenko, ao dizer que o país «tem
jogadores nigerianos» e que «nunca ouvi falar de racismo».
sol