na queixa – que deu entrada na pgr a 31 de maio, e à qual o sol teve acesso -, marco antónio costa refere que «enquanto responsável tutelar pela casa pia de lisboa», pretende «indagar sobre a existência de algum ilícito criminal no âmbito da execução do protocolo» estabelecido entre aquela instituição, a faculdade de medicina dentária da universidade de lisboa e a university of washington, com o intuito de elaboração do estudo dos efeitos do amálgama dentário na saúde das crianças.
o secretário de estado lembra, na participação, que este estudo na área da medicina oral tinha como objectivo «estabelecer conclusões sobre os efeitos na saúde do mercúrio existente no amálgama dentário, material de restauração dentária mais utilizado no mundo».
preocupado com o facto de a reportagem da rtp ter mencionado que «os testes em causa nunca tinham sido feitos em animais» e que as substâncias utilizadas eram consideradas «muito tóxicas», marco antónio costa requereu ao pgr, pinto monteiro, que «se digne empreender todas as diligências necessárias ao apuramento de eventuais ilícitos criminais subjacentes à execução» do estudo que decorreu entre janeiro de 1997 e julho de 2005.
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recorde-se que já em 2003 o público tinha noticiado que mais de 500 alunos dos colégios da casa pia estavam a ser objecto de um estudo que pretendia esclarecer se as amálgamas de mercúrio, usadas no restauro de dentes cariados, eram, ou não, perigosas. o público referia ainda que o ensaio clínico, que envolvia miúdos com idades entre os 8 e os 12 anos, englobava várias investigações paralelas, em particular sobre a resistência a antibióticos
