Lisboa: Conheça o Martim Moniz com vida

Inaugura hoje a renovada praça do Martim Moniz. Um espaço de encontro de culturas que vai acolher iguarias dos quatro cantos do mundo, um mercado de produtos frescos, lojas, música e espectáculos, 365 dias por ano.

air do trabalho, comer uma das melhores chamuças (ou pizzas, ou gelados, ou bifanas…) da cidade, beber uma cerveja gelada, ouvir música ao vivo e aproveitar as quentes noites de verão com vista para o castelo de são jorge. pode parecer a imagem de um postal ilustrado mas não é. e está está ao alcance de qualquer lisboeta – ou não – que passe pelo martim moniz. martim moniz? sim.

a praça ganhou novo visual, os ‘inquilinos’ antigos juntaram-se aos novos e o resultado é um espaço cosmopolita que mistura a multiculturalidade típica da zona às tendências mais contemporâneas da cidade. o truque: «integrar o que já cá estava com 80% de sangue novo, não queremos uma praça étnica, queremos um espaço moderno», afirma josé filipe rebelo pinto, promotor da iniciativa e fundador da empresa de eventos e audiovisual, ncs.

a ideia não é nova mas esteve guardada na gaveta até que a câmara lançou o concurso público para a atribuição da concessão da praça para os próximos 10 anos. filipe, que já tinha revitalizado o cais do sodré, o lx factory e os jardins da capital com a iniciativa outjazz, pensou que não podia deixar passar esta oportunidade. concorreu (foi o único) e agora prepara a abertura deste novo espaço que na sua inauguração, amanhã, vai contar com a presença do presidente da república, cavaco silva.

descubra as diferenças

esta intervenção promete manter o que o martim moniz tinha de melhor e valorizá-lo com o que lhe faltava: algumas das melhores lojas da capital, uma praça de alimentação com 300 lugares sentados (e à sombra), música, workshops, concertos e actividades 365 dias por ano, das 10h30 às 24h.

mas há mais. «temos ainda um espaço com 10 quiosques de comidas do mundo». vai haver refeições chinesas, japonesas, indianas, turcas, israelitas, libanesas, italianas, portuguesas, vegetarianas, macrobióticas «e por aí fora…». e depois há «os gelados da fragoleto, de manuela carabina – um ícone da cidade – e os hambúrgueres do márcio honorato – um dos melhores de lisboa». aos fins-de-semana tem ainda lugar um mercado de fusão (das 10h às 19h), composto por 36 estruturas, que incluem lojas, muitas lojas. «são o que chamamos de projectos de assinatura e que estão no bairro alto, na baixa e no príncipe real». nas laterais interiores «vamos trabalhar com os mercados alternativos, com a escola de medicina tradicional chinesa ou centro nacional macrobiótico, depois nas laterais exteriores tanto pode estar uma mercearia do bangladesh como um stock off de uma marca conhecida», adianta josé rebelo pinto. «a nossa ideia é trabalhar durante o dia com um projecto para todos, para todas as comunidades, para todas as pessoas e para todas as idades…». um bom pretexto para (re)descobrir esta nova praça da capital.

patricia.cintra@gmail.com

restaurantes

africano – faustina

chinês – pangsi

cocktails – chocolate flavours

gelados – fragoleto, de manuela carabina

hambúrgueres – honorato hambúrgueres, de márcio honorato

latino – la moneda, do chef leonardo gúzman

pizza – projecto camorra, de luísa gabriel (dj brown)

português – chef francisco amado

sushi – restaurante umai, de paulo morais

vegetariano/macrobiótico – projecto erva, de carla contige

lojas

agência 117

a outra face da lua

black light

capitão lisboa

ecolã

escola de medicina tradicional chinesa

flor

skunkfunk

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