o árbitro da partida foi obrigado a interromper a partida, devido à força conjunta da chuva e vento que combinaram para erguer um temporal em donetsk, cidade ucraniana onde se estava a disputar o encontro.
no quarteto de minutos que se jogou, a chuva já fizeram com que o jogo fosse pouco fluído e antes repleto bolas pelo ar e disputas físicas, corpo a corpo, entre os jogadores adversários.
um apito e ordem do árbitro fizeram todos os jogadores bater em debandada para o túnel de acesso aos balneários. nas bancadas, a ordem de fuga foi igualmente correspondida, onde os milhares de adeptos evacuaram para as instalações interiores da donbass arena, e deixassem expostas as cores das cadeiras onde se lê ‘shakthar donetsk’, o clube ucraniano ‘dono’ do estádio.
no céu, o horizonte foi rasgado por vários relâmpagos, os sinais mais evidentes da trovoada que fortalece o temporal que ameaça adiar um encontro neste europeu.
depois do temporal, o futebol
por esta altura, o relvado do estádio já denota várias zonas em que está completamente alagado. e demorou mais de uma hora para reunir as condições que levaram o árbitro a retomar a partida, que arrancou para uns primeiros 45 minutos onde os les bleus controlaram a posse de bola.
dos pés de ménez e ribéry surgiram os remates mais perigoso durante a primeira metade do jogo, e do lado ucraniano, só shevchenko foi capaz de obrigar hugo lloris a impedir que uma bola entrasse na sua baliza.
no segundo tempo, porém, os remates gauleses entraram na baliza. e em rápida sucessão. aos 53 minutos, benzema mostrou uma vez mais o seu papel móvel na estratégia francesa, ao sair da área para fugir à marcação dos centrais ucranianos para receber um passe de ribéry e encaminhar a bola, depois, para ménez, que inaugurou o marcador.
dois minutos depois, o avançado do real madrid voltou a evadir-se do seu perímetro natural na grande área, arrastou consigo um defesa central adversário para o lado direito do ataque, fugiu-lhe logo ao receber a bola, e desmarcou depois com um passe yohan cabaye, que entratanto entrara no espaço deixado livre pelo seu movimento. aí, recebeu a bola e rematou-a para o segundo golo francês. e só não fez o terceiro, cerca de 10 minutos depois, porque outro remate seu acabou no poste da baliza de pyatov.
feita a vantagem, laurente blanc, treinador francês, foi mexendo no seu banco e fez entrar m’vila, martin e giroud, para refrescar um controlo do jogo que os ucranianos nunca chegariam a ameaçar.
sem necessidade de acelederar, a frança mostrou a sua capacidade de manter a posse de bola, aproximando os seus jogadores e fazendo a bola rolar entre os seus pés, a um ritmo rápido, a curtas distâncias e pelo chão – um estilo semelhante, mas com uma mecânica diferente, o estilo toque-passe espanhol.
a vitória dá à frança a liderança do grupo d, com quatro pontos, ultrapassando os três com que fica a ucrânia. os gauleses poderão ficar com a companhia dos seus rivais ingleses, caso a selecção britânica consiga vencer a suécia, esta noite.
se sim, um triunfo inglês faria dos suecos a segunda selecção a confirmar a sua eliminação do europeu.
onzes iniciais
ucrânia: pyatov; gusev, mikhalic, khacheridi e selin; tymoshchuk e nazarenko; yarmolenko, voronin e konoplianka; shevchenko.
frança: lloris; debuchy, rami, méxès e clichy; diarra, cabaye e nasri; ménez, ribéry e benzema.
(artigo em actualização.)