apesar de ter superado um grupo onde estava também a frança, a suécia e a ucrânia, o capitão steven gerrard diz que a equipa tem de ter mais qualidade quando tem a bola.
«às vezes o nosso futebol não foi fantástico, não deixámos as pessoas sem fôlego. estivemos unidos. lutámos arduamente. demos todos os bocadinhos de esforço que podíamos dar. mas às vezes foi-nos difícil manter a posse de bola», analisou o jogador do liverpool.
no jogo contra itália, os britânicos tiveram ao longo dos 120 minutos uma percentagem de posse de bola de 36 minutos, enquanto que a taxa de sucesso no passe foi de 61%, contra os 81%dos transalpinos. «a estatística fala por si», diz um conformado gerrard.
o treinador roy hodgson reconhece a fraca qualidade de jogo com a bola e a ineficácia na dianteira, e sabe a que se deveram ambos os problemas. primeiro, ao cansaço por terem de estar sempre a procurar o esférico, e por serem scott parker e gerrard a assegurar os esforços de evitar a pressão dos adversários. por outro lado, a suspensão de wayne rooney nos dois primeiros jogos.
«neste momento, a alemanha e a espanha são melhores do que nós. vamos trabalhar afincadamente para diluir essa diferença», acrescentou hodgson.
ap/sol