até 31 de agosto, vai imperar a campanha eleitoral nos meios de comunicação, nas ruas, nos bairros, e os angolanos vão analisar que propostas lhes parecem mais realistas e importantes para a vida do país, e das suas famílias e empresas.
não é pouco o que está em causa. está em causa uma escolha que marca o futuro. e é esta responsabilidade que recai sobre cada cidadão em todos os países onde as pessoas são chamadas a votar para escolher os governantes.
o fim de uma campanha eleitoral é a vitória. e, na que vai estar no terreno até ao final de agosto, todas as formações – partidos ou coligações – vão dar o seu melhor para mostrar que as suas propostas para o país são melhores do que as do adversário. importa, por isso, que haja clareza na comunicação, transparência na mensagem, honestidade nas intenções anunciadas e sentido de missão.
e é esta a responsabilidade de quem vai dirigir as campanhas, conduzindo-as no sentido do esclarecimento das populações. e, também, dos políticos que vão andar na estrada, conquistando votos rua a rua com as suas ideias para o futuro e com a empatia que estabelecem com os eleitores.
os angolanos estão de olhos postos nas eleições. nos seus resultados, claro, mas também no seu processo, desejando que decorram de forma exemplar e que deixem ao país um governo estável para os próximos anos e para os desafios que se avizinham.
os angolanos (e isso sente-se no dia-a-dia) querem progresso, desenvolvimento e paz. estão criadas as condições para que a economia continue a crescer e para que cada vez mais pessoas possam beneficiar do aumento do rendimento do país. de resto, a ideia de mais repartição está nos programas de governo das forças mais relevantes. todos concordam que há um importante caminho a fazer para que, agora, com um país mais reconstruído e coeso, seja possível elevar a qualidade e o nível de vida das populações, em particular rurais.
também o mundo – já aqui o dissemos – está de olhos postos nestas eleições. e angola, pelas suas condições económicas actuais e perspectivas futuras, pela sua história e cultura, pelo seu povo , tem todos os motivos para mostrar o que vale, desenrolando um processo tranquilo e justo. os angolanos não vão deixar os seus créditos por mãos alheias. o dia 31 de agosto vai fazer história.