a decisão dos trabalhadores prende-se com as parcas «condições de segurança para os utentes» que iriam resultar dos serviços mínimos impostos pelo conselho económico e social (ces), que decidiu obrigar os trabalhadores do metro a assegurarem a circulação nas linhas amarela e vermelha.
«é que como os tribunais sempre reconheceram até hoje, a circulação do metropolitano de lisboa nos moldes que querem impor para 15 de agosto (algumas linhas e outras estações encerradas, horários muito espaçados, número insuficiente de trabalhadores) apresenta perigos evidentes quer para os utentes quer para os trabalhadores e até apresenta perigos de graves conflitos», lê-se no comunicado enviado pelos trabalhadores do metropolitano de lisboa. «da mesma forma, num momento em que os problemas com o material circulante se avolumam (como o governo conhece melhor que a população) e são diários os acidentes, é outra irresponsabilidade grave querer impor a circulação ferroviária nas condições que governo/administração/ces querem impor para 15 de agosto».
o plenário decidiu ainda dar continuidade às greves indefinidas ao trabalho extraordinário, em dia de descanso e em dia feriado, em protesto contra o novo código do trabalho. a legislação aprovada pelo governo psd/cds-pp pretende reduzir para metade a remuneração do trabalho nestes períodos.
(em actualização)
