esta é uma das conclusões de um estudo feito pela bloomberg com dados de instituições como o fmi, comissão europeia ou banco mundial. o estudo relacionou o preço dos combustíveis com o salário médio de mais de 60 países, em julho deste ano.
em portugal, encher um depósito de 50 litros de gasolina de um automóvel custa 82 euros, o equivalente a 6% do salário médio nacional e 20% do salário mínimo. o espanhóis, por exemplo, têm de gastar apenas 3,4%do seu salário para atestar o mesmo depósito, e os irlandeses pouco mais de 2%.
contas feitas, na região da moeda única o esforço financeiro que eslovacos e portugueses têm de fazer para encher o tanque é quase o dobro dos espanhóis e quase o triplo dos irlandeses.
ter a gasolina mais cara do mundo não significa que a ida a bomba seja um pesadelo, nem ser produtor de petróleo implica combustível ao ‘preço da chuva’.
a_noruega que o diga: um litro de gasolina em oslo custa 2,2 euros. porém, com um salário médio de seis mil euros, um norueguês gasta 1% do seu rendimento mensal para atestar. e mais: o país prefere financiar a saúde e educação com as receitas do petróleo – do qual é dos maiores produtores – a tornar mais barata a gasolina para a população. já na índia encher um depósito de 50 litros custa o equivalente a 60% do salário médio de um trabalhador.
a venezuela, outro grande produtor mundial , detém o litro de gasolina mais barato em todo o mundo: custa a módica quantia de dois cêntimos. os eua, um dos maiores consumidores mundiais, os combustíveis custam metade do preço praticado na europa.