faz amanhã um ano que o governo de passos coelho lançou o passe social +, dirigido aos cidadãos com rendimentos até 503 euros mensais. desde então, em média, 27 mil passageiros por mês compram este título de transporte mensal, segundo dados do executivo fornecidos ao sol.
o passe social + nasceu no ministério da economia, liderado por álvaro santos pereira, com o objectivo de compensar as classes mais desfavorecidas pelos aumentos dos preços dos títulos dos transportes, que atingiram em média os 25%, entre 2011 e 2012. devido à adversa conjuntura económica e social, a medida irá sobreviver ao fim do programa de emergência social, em que está incluída, em 2014. «não está prevista a sua extinção», garante fonte oficial do gabinete do secretário de estado dos transportes, sérgio silva monteiro.
nos próximos meses, o governante terá como desafio levar o passe social + a outros centros urbanos, além de lisboa e porto, tal como prometeu no ano passado.
amanhã entra em vigor o novo passe para estudantes até aos 23 anos, que concede descontos entre os 25%, para os beneficiários do escalão b da acção social, e os 60%, para os do escalão_a. além disso, o passe social + irá continuar a garantir descontos de 50% aos beneficiários do complemento solidário para idosos e do rendimento social de inserção, e de 25% aos cidadãos com rendimentos mensais até 503 brutos mensais – por cada elemento dependente (filho) são acrescentados 126 euros ao limite mensal.
o número de beneficiários do passe social + deverá aumentar nos próximos meses, devido à extinção dos passes para idosos, que garantiam um desconto de 25%. já antes o governo tinha diminuído a comparticipação dos anteriores 50%.
esta redução provocou uma quebra de 40 mil passes para idosos no primeiro semestre do ano.