e não é difícil manter o crescimento. angola, como sabemos, tem importantes reservas de petróleo e gás, além de outros recursos naturais, do ouro aos diamantes. tem um potencial agrícola invejável (longe de estar esgotado), belezas naturais e paisagísticas ímpares (o que cria esperanças a um sector turístico ainda incipiente) e inúmeros projectos em carteira.
angola, ao contrário de muitos países em áfrica e de quase todos na europa, é um destino de investimento, nacional e estrangeiro. em portugal, por exemplo, angola continua a ser vista como um país privilegiado para investir, da banca às telecomunicações, da construção aos serviços. mas não é só portugal – que tem a vantagem de partilhar o idioma – que olha para angola como um destino de investimento. muitos países, europeus e não só, pensam igual.
seria difícil, tendo em conta tudo isto, não manter o país na rota do crescimento e do desenvolvimento. o potencial de angola é reconhecido por todos, independentemente de simpatias políticas ou partidárias. agora, no novo ciclo que se avizinha, é altura de sublinhar o que, afinal, todos sabemos: angola tem futuro e esse futuro está, acima de tudo, nas mãos dos angolanos. importa, por isso, que desenvolvam e alimentem a sua auto-estima como cidadãos e como parte de um projecto do qual todos podem sair vencedores. unidos.
entretanto, o projecto angola lng está a poucas semanas de realizar o primeiro carregamento de gás natural liquefeito. trata-se de uma infra-estrutura que coloca angola no mapa dos (poucos) produtores deste combustível e que vai mudar a ‘face’ das exportações do país a breve prazo. e é um projecto a vários títulos exemplar, incluindo no facto de juntar capital e know-how angolano e estrangeiro.
é um exemplo de como angolanos e estrangeiros podem e devem lutar por interesses que afinal são comuns. é um exemplo de união que faz a força e de um projecto que visa muito mais do que lucro: deu nova vida ao soyo e ao zaire. é de exemplos destes que se faz um grande país. angola está ‘condenada’ a sê-lo.