Ibrahimovic: ‘sou uma lenda viva’

Um ego já de si largo recebeu mais motivos para não parar de aumentar. Fala-se de Zlatan Ibrahimovic, avançado sueco, cuja carreira o levou já a passar por Alax, Juventus, Inter, Barcelona, AC Milan e, mais recentemente, pelo Paris Saint-Germain. Tudo assente em transferências milionárias. Hoje, aos 30 anos, o seu nome foi inscrito num…

a interrupção nas ligas europeias devolveu alguns jogadores
às suas selecções, para disputarem as partidas de qualificação para o mundial
de 2014, que se iniciaram no último fim-de-semana.

no caso da suécia, a sua selecção esteve a preparar o seu próximo
encontro – hoje, frente ao cazaquistão. os treinos decorreram em malmo, cidade
que viu nascer zlatan ibrahimovic, um sueco descendente de pais bósnios e
croatas que hoje é a principal figura da selecção sueca.

assim, o primeiro clube de zlatan foi o maior que hoje a
cidade alberga, o homónimo malmo ff. o avançado disputou lá os seus primeiros
três anos como profissional, entre 1999 e 2011, antes de se transferir para os
holandeses do ajax. hoje, mais de uma década volvida, a cidade homenageou-o,
colocando o seu nome num passeio da fama perto do estádio do clube.

a cerimónia fez com que o avançado soltasse algumas
palavras, citadas pelas revista france football. primeiro, os agradecimentos.
«é uma grande honra, significa que fiz algo durante a minha carreira»,
analisou, antes de passar a palavras mais auto-elogiosas.

«costuma-se dizer que não podes ser uma lenda antes de
morrer. mas eu sou uma lenda viva, pelo menos em malmo», argumentou.

a sua fama, ao longo dos anos, foi-se completando com a soma
do seu impressionante talento nos pés com a polémica que sempre o perseguiu nas
suas palavras. aos 30 anos, zlatan ibrahimovic é o jogador mais caro de sempre,
quando combinado o valor total das transferências que já envolveram o seu nome:
180 milhões de euros.

a última delas protagonizou-a este verão, quando trocou a reputação
do ac milan pelo recém-milionário projecto do psg. os parisienses tiveram que
pagar cerca de 20 milhões de euros para o convencer. por ano, pagarão mais 14
milhões pelo seu salário.

diogo.pombo@sol.pt