Este formato foi inventado em 1979 através de uma parceria entre as gigantes Philips e Sony, e comercializado a partir de 1982.
O facto de ter uma maior capacidade de armazenamento de dados, durabilidade, portabilidade (12 centímetros de diâmetro, contra 31 centímetros do LP) e clareza sonora, sem os característicos ‘estalinhos’ dos LP, despertou de imediato a atenção dos consumidores em todo o mundo. Ao contrário deste formato, o vinil é muito sensível a qualquer arranhão ou poeira.
Porém, o LP nunca deixou de ter seguidores, que ainda hoje defendem que o som é mais quente e mais profundo. Isto deve-se ao facto de ser uma gravação analógica, ou mecânica. O vinil, um tipo de plástico, tem ranhuras em forma de espiral que conduzem a agulha do gira-discos do lado externo até ao centro no sentido do relógio. Estas ranhuras são microscópicas e fazem a agulha vibrar, vibração essa que é transformada em sinal eléctrico posteriormente amplificado e transformado em som.
Vários especialistas defendem que esta tecnologia permite captar mais som, isto é, o som das vozes, instrumentos e de toda a envolvente do estúdio ganha uma maior amplitude no vinil do que no CD.
Já o CD, é um disco acrílico lido por um laser. Esta tecnologia permitiu eliminar o ruído típico do vinil e representou, para os defensores do som digital, um grande avanço para a indústria.
Depois dos CD, outras tecnologias surgiram, como o MP3. Mas, o que é certo é que, ao contrário do que tinha sido previsto, o vinil não morreu e de ano para ano ganha mais apreciadores e coleccionadores.
Preços para todos os gostos
Ao contrário dos CD, que quando são lançados têm um preço base médio de 15 euros que depois vai descendo, a tendência dos LP é totalmente inversa. O custo médio de um álbum em LP ronda os 25 euros. Mas, consoante o grupo/cantor, edição ou ano de lançamento, o valor de um vinil vai aumentando progressivamente face à procura dos coleccionadores.
Segundo um estudo da Popsike, o White Album dos Beatles (de 1968), The Velvet Underground & Nico (de 1966, com capa de Andy Warhol) e o God Save the Queen dos Sex Pistols (1977) são os discos mais caros da História, valendo 24 mil euros, 20 mil euros e 18 mil euros, respectivamente.