em princípios da década de 80, joão pedro araújo decidiu profissionalizar toda a actividade da casa de cello. reorganizou toda a estrutura existente e começou a implementar as mais modernas tecnologias vitícolas e enológicas para potenciar a qualidade dos seus vinhos. com um solo granítico a definir a frescura e mineralidade dos seus vinhos, começou a gerir 14 hectares de vinha com as castas arinto, alvarinho, chardonnay, loureiro e avesso. é daqui que saem os três vinhos que hoje destacamos: o quinta de sanjoanne escolha 2009 (com um teor alcoólico de 13%, apresenta uma boa acidez e mostra-se bem equilibrado), o quinta de sanjoanne superior 2009 (teor alcoólico de 13,5%, apresenta um bom aroma e uma acidez muito bem integrada) e o quinta de sanjoanne 2011, que nos transmite as qualidades aromáticas da casta loureiro.
mas joão pedro araújo não ficou ainda por aqui. a produção de vinhos brancos em amarante precisava de um projecto ao nível dos tintos. foi então que decidiu recuperar uma quinta abandonada no dão, junto a penalva do castelo e a confinar com o rio coja. igualmente com solos graníticos, foi nestes 20 ha que decidiu fazer um encepamento que obedeceu a uma escolha criteriosa das castas touriga nacional, tinta roriz, tinta amarela e tinto cão. daqui chegam os vinhos quinta da vegia. mas a eles lá iremos oportunamente, ficando agora com estes três brancos da zona do vinho verde para amenizar o calor que ainda se faz sentir.
jmoroso@netcabo.pt