a chegada do britânico, campeão mundial em 2007, confirmou a
saída de schumacher da mercedes, equipa pela qual tinha regressado à competição
em 2010, três anos depois de abandonar a competição.
mas a segunda vida do alemão na fórmula 1 não correspondeu
às expectativas que o seu nome, uma vez mais, ainda gerou: nas duas temporadas
anteriores e no que já leva na actual, schumacher foi protagonista em vários
acidentes, corridas inacabadas e classificações longe do pódio.
em suma, foi um regresso que não fez jus ao nome que, entre
1991 e 2007, conquistou por sete vezes o título mundial da modalidade – um recorde
-, ao serviço da benetton e da ferrari.
hoje, aos 43 anos, voltou a aparecer diante dos jornalistas
para uma segunda, e talvez última, despedida. «mais do que tudo, estou
aliviado», começou por confessar, citado pela autosport, prosseguindo ao dizer que «era um contrato de três anos
[com a mercedes], e já estava a ser demasiado duro para me manter motivado e
com energia para seguir em frente».
schumacher aproveitou para recordar que, em 2006, quando deu
conta da sua primeira retirada, revelara que «a sua bateria estava vazia», antes
de sublinhar que «agora, [está] na zona vermelha das [suas] baterias».
para trás ficará um curriculum onde convivem várias marcas
que se mantêm como recordes – 91 vitórias em corridas, 155 pódios, 68 pole
positions e 77 tempos de voltas mais rápidas. além destes, destacam-se ainda
outros, como o facto de schumacher ser o único piloto até hoje que conseguiu
terminar no pódio em todas as corridas de uma época, em 2002.
no seu lugar, em 2013, estará lewis hamilton. o britânico
confirmou assim a sua saída da mclaren, até agora a única escuderia com a qual
correu na fórmula 1 e conquistou o campeonato mundial em 2007.