o gabinete de cavaco silva acaba de anunciar a nomeação e que a tomada de posse vai ocorrer na próxima sexta-feira.
procuradora-geral adjunta, joana marques vidal dedicou grande parte da sua carreira nas áreas de família e menores, em que se especializou. actualmente, é auditora jurídica do representante da república nos açores, além de representante do ministério público na secção do tribunal de contas nesta região autónoma.
«conhece muito bem o mp e tem já um certo traquejo de liderança. é uma pessoa cheia de capacidades», comenta um procurador-geral-adjunto ao sol, recordando que joana marques vidal foi vogal do conselho superior do ministério público (csmp) e pertenceu por várias vezes aos órgãos dirigentes do sindicato dos magistrados do mp, em que foi pelo menos duas vezes secretária-geral.
natural de pedaçães (no concelho de águeda), filha do juiz-concelheiro josé marques vidal (que foi director da polícia judiciária), licenciou-se em direito em 1978, na universidade de lisboa, e, ainda não magistrada, exerceu funções como representante do ministério público em penela. fez o estágio em coimbra e já como delegada do procurado da república passou por coimbra (1979), vila viçosa (1980), seixal e cascais. em 1994, foi promovida a procuradora da república, tendo desempenhado funções no tribunal da boa-hora, nos tribunais de família, menores, pequena instância criminal e execução de penas.
quando o tribunal de família e menores de lisboa foi criado, como tribunal de competência especializada, a pgr colocou-a como procuradora coordenadora do mp. em outubro de 2002 foi nomeada directora-adjunta do centro de estudos judiciários, responsável pela formação dos magistrados do mp.
depois, foi presidente da associação portuguesa de apoio à vítima (apav).
joana marques vidal sucede no cargo a pinto monteiro (que hoje termina o mandato), souto moura (2000-2006), cunha rodrigues (1984-2000) e arala chaves (1977-1984).