antes de expor as principais medidas incluídas no oe2013, o ministro quis frisar que o país «tem vindo a acumular credibilidade nos mercados internacionais», talvez evocando as conclusões das cinco avaliações que a ‘troika’ – ue, bce e fmi – já realizou ao desempenho português na aplicação do programa de resgate financeiro.
feitos e ditos os elogios, vítor gaspar passou à proposta de que seguida apresentaria, considerando-a como «a única possível», defendendo, logo de seguida, que «por em causa o orçamento é por em causa todo o ajustamento».
depois, pela sua voz saiu uma questão – «quem nos emprestará mais dinheiro?», ao abordar todos os debates e opiniões que nas últimas semanas se têm concretizado e deliberado sobre a actual situação financeira do país, e que, entre outros, têm sugerido a eventual negociação de mais tempo para portugal cumprir as metas acordadas com a ‘troika’ para a execução do programa de ajustamento.
«recuar não é uma opção», sublinhou depois.
eis algumas das declarações proferidas por vítor gaspar:
‘não temos qualquer margem de manobra’
esforço orçamental repartido de forma ‘equitativa’ entre trabalho e capital
‘a composição do governo está à disposição do primeiro-ministro’
‘não estudei afirmações’ de cavaco silva
governo convicto de que respeita constituição
(notícia actualizada às 21h59.)