frisando que falava a título pessoal, luiz mór reconheceu que este é um «momento complicado» porque as companhias aéreas enfrentam prejuízos, devido às dificuldades de financiamento e face ao risco associado a portugal e ao euro.
no entanto, também salientou que esta também pode ser uma boa altura para avançar com a privatização da companhia de bandeira – que estava na agenda dos sucessivos governos há alguns anos – porque «dá para pôr a culpa na troika».
«existe uma conjuntura política que facilita e justifica o processo de privatização», afirmou, frisando que «privatizar esta empresa tem uma dimensão política muito complicada».
«a realidade é que vai responder se é possível privatizar agora ou não», resumiu.
avançando por imposição dos credores externos, o governo quer concretizar a privatização da tap até ao final do ano. por enquanto, german efromovich, presidente do grupo synergy, dono da companhia aérea avianca, é o único interessado conhecido no processo de privatização.