TAP: ‘Tinha esperança que houvesse mais interessados’

«Há dois meses, eu diria que tinha um pouco mais de esperança que houvesse mais interessados [na privatização da TAP]», assumiu hoje o vice-presidente da companhia aérea, Luiz Mór, no congresso nacional da Associação de Hotelaria de Portugal, que decorre até amanhã em Tróia.

frisando que falava a título pessoal, luiz mór reconheceu que este é um «momento complicado» porque as companhias aéreas enfrentam prejuízos, devido às dificuldades de financiamento e face ao risco associado a portugal e ao euro.

no entanto, também salientou que esta também pode ser uma boa altura para avançar com a privatização da companhia de bandeira – que estava na agenda dos sucessivos governos há alguns anos – porque «dá para pôr a culpa na troika».

«existe uma conjuntura política que facilita e justifica o processo de privatização», afirmou, frisando que «privatizar esta empresa tem uma dimensão política muito complicada».

«a realidade é que vai responder se é possível privatizar agora ou não», resumiu.

avançando por imposição dos credores externos, o governo quer concretizar a privatização da tap até ao final do ano. por enquanto, german efromovich, presidente do grupo synergy, dono da companhia aérea avianca, é o único interessado conhecido no processo de privatização.

ana.serafim@sol.pt