o estadão de são paulo avança que scolari, que abandonou
esta época o palmeiras, estará a acertar os últimos pormenores do contrato com
que regressará ao escrete – nome pela
qual a selecção brasileira é apelidada no seu país -, após ter conduzido a
equipa à conquista do mundial de 2002, no japão e coreia do sul.
uma década volvida, o objectivo é o mesmo: vencer o mundial
de 2014. desta feita, com pressão acrescida, já que o brasil é o anfitrião da
prova. antes, organizará igualmente a taça da confederações, no próximo verão,
que assim será a primeira competição oficial deste segundo reino de scolari à
frente da selecção.
nunca nenhum dos quatro treinadores canarinhos que, antes de scolari, conquistaram os anteriores campeonatos do mundo pelo brasil (1958, 1962, 1970 e 1994) conseguiu repetir o sucesso quando regressou ao cargo. três ainda tentaram: vicente feola (1952 e 1966) , mário zagallo (1970 e 1998, embora tenha sido adjunto na conquista de 1994) e carlos alberto parreira (1994 e 2006)
este último, porém, e segundo o diário paulista, será igualmente anunciado como o
novo director desportivo da cbf, após andrés sanchez ter hoje abandonado o cargo.
o nome de carlos alberto parreira terá até sido uma exigência do próprio luiz felipe scolari que, recorde-se, foi o seleccionador português entre 2003 e 2008, um período de cinco anos onde se destacou a final do europeu de 2004, perdida frente à grécia, e o quarto lugar no mundial de 2006.
scolari estava desempregado desde setembro, mês em que foi despedido do palmeiras, o verdão, com o qual tinha conquistado a taça do brasil em março, mas cujas prestações no campeonato ajudaram a condenar o clube à descida de divisão, a segunda em dez anos.
o rumor guardiola
uma vaga aberta no banco da selecção mais titulada do mundo, pentacampeã, só poderia abrir a porta a uma chuva de rumores. costuma ser assim, mas houve apenas um: o de pep guardiola.
refugiado num voluntário período sabático, após vencer 14 das 19 provas que disputou em quatro gloriosas épocas no barcelona, o treinador catalão cedo se tornou o preferido da imprensa brasileira. o director da revista lancenet, sem identificar a fonte, chegou a garantir que guardiola aceitaria o cargo caso este lhe fosse oferecido.
a revista chegou mesmo a publicar uma carta aberta à cbf, para que o organismo considerasse contratar o catalão. mas a tradição ainda impera: o próximo seleccionador seria brasileiro, garantiu josé maria marin, presidente da federação – o brasil nunca teve um treinador estrangeiro a orientar a sua selecção.
(notícia actualizada às 14h40)