Ocupando o primeiro lugar no ranking dos portos do Atlântico Norte e Oeste da Europa e o sexto enquanto destino dos passageiros europeus, Portugal está cada vez mais na rota dos cruzeiros. Em 2011, o número de turistas que passaram pelo país – em trânsito, para embarque e/ou desembarque – subiu 14,6% face a 2010, para 1,21 milhões. Já este ano, os indicadores mais recentes mostram que, até Setembro, este volume aumentou 5%, para perto de 819 mil ‘cruzeiristas’.
Quanto ao número de navios – cada vez com mais capacidade para transportar pessoas e de maior porte –, 830 escalaram nos portos nacionais em 2011, mais 10,5% do que em 2010. Entre os mais visitados estão o do Funchal (Madeira), com 44,4% de quota, e o de Lisboa, com 41,3%.
Reino Unido (o principal mercado na Europa e segundo do mundo), Alemanha, Itália, EUA (o maior a nível mundial) e Espanha foram, por esta ordem, os principais países emissores de passageiros para o porto da capital, no ano passado. E, de acordo com o Observatório do Turismo de Lisboa, estima-se que cada turista destes gaste em média quase 53 euros na cidade.
Impacto económico a subir
Segundo um relatório do European Cruise Council, a indústria de cruzeiros teve um impacto directo na economia portuguesa de 195 milhões em 2011, mais 17 milhões do que no ano anterior. E representa 8.110 postos de trabalho no país, o que significa que Portugal está em 8.º lugar quanto ao fornecimento de mão-de-obra, indica o documento.
Crescendo 4% face a 2010, esta actividade gerou 36,7 mil milhões de euros para as economias europeias em 2011 – com impactos directos na ordem dos 15 mil milhões. A nível europeu, emprega mais de 315 mil pessoas.
