«há cancelamentos, especialmente do mercado alemão», afirmou josé theotónio aos jornalistas, à margem do congresso da associação portuguesa de agências de viagens (apavt) que termina hoje em coimbra, detalhando que estes cancelamentos «têm algum significado», mas sem quantificar.
«a tui [operador turístico] fez um aviso a todos os seus clientes que tinham marcado para a madeira, um a um», disse ainda o gestor, considerando que tem havido uma «clara falta de comunicação» das autoridades.
«os alemães viajam para a tailândia, brasil e outros destinos que têm dengue e em versões muito piores do que a que existe na madeira, e existem doenças como a malária que não há na madeira. e eles não páram de viajar para esses sítios», frisou, sublinhando que «depois de o dengue aparecer, tem de haver uma boa comunicação, explicando que existe, quais são as consequências, de que maneiras se combate destas maneiras e que não é o fim do mundo. não é o dengue hemorrágico, que mata».
segundo a direcção-geral de saúde, até 2 de dezembro, foram notificados 1993 casos de febre de dengue na região. na semana entre 26 de novembro e 2 de dezembro, a última para a qual existem dados, surgiram 102 novos casos, tendo sido hospitalizados 118 doentes desde o inicio do surto, mas sem que se tenha registado nenhum óbito.
*em coimbra, a convite da apavt
