à margem do congresso da associação portuguesa de agências de viagens e turismo (apavt) que termina hoje em coimbra, o gestor indicou que «está um pré-acordo assinado» com a ecs capital, sociedade gestora de capitais de risco que tem a hipoteca sobre o imóvel.
depois de ficar insolvente, e sem que surgissem interessados em adquirir o projecto, colocado à venda em maio passado, a ecs capital adquiriu os créditos da empresa à banca – os maiores credores serão o bcp, o banif e a construtora casais – através do fundo de lazer, imobiliário e turismo (flit), assumindo o controlo do projecto.
avaliado em 120 milhões de euros, o colombo’s resort ainda não está concluído, pelo que para já, a ecs deverá terminar as obras do empreendimento, dado prioridade à vertente hoteleira prevista, para que depois o maior grupo hoteleiro o possa explorar.
«nos termos em que a ecs recebeu o activo, estava definido que, caso surgisse a possibilidade de alguém operar a unidade mediante o pagamento de determinada renda, que as entidades financeiras que venderam a unidade, também a financiariam. essa análise está agora a ser feita por parte das entidades financeiras. depois, há que estimar os valores e as obras em falta, quem vai fornecer equipamentos em falta, fazer as obras», explicou josé theotónio aos jornalistas.
detido pelo grupo siram, aquele que seria o maior investimento privado em porto santo, começou a ser construído em 2005, e incluía dois hotéis, cinco núcleos de apartamentos turísticos com 193 unidades, villas e zonas de lazer e comércio. quatro anos depois, os trabalhos pararam por dificuldades financeiras da empresa e acabou por cair em insolvência.
com a gestão hoteleira deste projecto – que vigorará pelo menos durante três ano, segundo o pré-acordo assinado – o grupo pestana passará a explorar dois hotéis na ilha, onde já detém o pestana porto santo, com 275 quartos.
*em coimbra, a convite da apavt