num encontro com jornalistas, hoje, em lisboa, o responsável
da transportadora dos emirados árabes unidos, david quito, assegurou que
reforçar o número de voos ou lançar novas rotas noutras cidades portuguesas «é
sempre uma hipótese». mas escusou-se a dar mais detalhes. mas prometeu «novidades
em 2013» a anunciar «em breve».
«neste momento estamos concentrados em lisboa que é a
nossa prioridade. temos que consolidar o mercado», afirmou.
para já, sabe-se que, a partir de fevereiro, a emirates
passará a usar um avião maior no voo que liga diariamente lisboa e o dubai,
aumentando dos actuais 274 lugares para 354, ou seja, perto de mais 5.000
lugares por mês.
«lisboa é uma cidade com muito potencial a nível
turístico mas também de corporate e negócios e sempre foi importante
para a emirates. e portugal é um mercado muito promissor tanto de outbound
[viajar para fora] como de incoming [receber turistas]. desde há muito
tempo que a emirates andava a estudar abrir uma rota para lisboa e assim que
tivemos oportunidade, independentemente da crise, apostámos. fomos em
contra-ciclo», explica david quito.
sem querer pormenorizar o investimento feito nesta ligação,
que arrancou a 9 de julho, o responsável em portugal diz apenas que as taxas de
ocupação médias da companhia aérea rondam os 80% e que lisboa «está em
linha» com esse valor. quanto ao retorno do investimento, não deverá
acontecer antes de dois anos. «a rota está a correr muito bem».
«a emirates continua a apostar em portugal. apesar das
notícias que recebemos diariamente», sublinha, frisando que a companhia tem
uma equipa de 26 pessoas no país, e mais 250 portugueses baseados no dubai,
entre pilotos e tripulação de cabine.
vista como uma ‘porta’ que permitirá abrir portugal a novos
mercados no médio oriente e ásia, a rota da emirates para lisboa foi uma das 15
já lançadas este ano. actualmente, a companhia voa para mais de 120 cidades, em
74 países. e, no último ano fiscal, em que transportou 34 milhões de
passageiros, teve lucros de 409 milhões de dólares (314 milhões de euros).