«uma equipa brasileira, muito organizada tacticamente», dizia frank lampard, capitão dos blues, no final de um encontro em que o corinthians se preocupou em fechar os caminhos para a sua baliza, antes de procurar acelerar nas rotas que levariam às redes defendidas por petr cech.
um demonstrativo da mão de tite, o técnico que moldou a equipa para lutar, para ser paciente e apostar na organização para só depois se preocupar em atacar. foge à natureza do jogo brasileiro, mas encontra resultados – foi assim que, em 2011, ergueu a copa dos libertadores sem uma única derrota pelo caminho.
assim o foi diante do chelsea. já o tinha sido contra o al-ahly, na meia-final, no magro triunfo (1-0) que hoje se voltou a concretizar, e de novo com o nome de paulo guerrero, o avançado peruano que hoje marcou aos 69 minutos o seu segundo golo no mundial de clubes e condenou os ingleses a uma derrota que pouco procuraram evitar.
se depois do golo do timão – alcunha da equipa de são paulo -, os londrinos pouco fizeram em forma de reacção, antes, o ataque do chelsea sempre se revelou pouco criativo e demasiado dependente no arremesso de bolas longas para a frente, na esperança que alguma delas calhase nos pés de fernando torres.
a vitória vale o segundo mundial de clubes para o histórial do corinthians, mas o primeiro em que o clube chegou por via de uma conquista da copa dos libertadores (o equivalente à liga dos campeões da américa do sul) – em 2000, a equipa disputou a prova como representante do país organizador.
o chelsea sai da sua primeira participação no torneio envolto em fracasso, algo que rafa benítez, seu treinador, vê chegar pela segunda ocasião na sua carreira: em 2005, então aos comandos do liverpool, já perdera uma final do mundial de clubes, e igualmente contra um adversário brasileiro, o são paulo.
(notícia em actualização.)