Dois castigos (2-2) que os leões ainda igualaram

Os leões empataram a dois golos, com o Marítimo, no Estádio dos Barreiros, diante do Marítimo, no encontro que inaugurou a participação de ambas as equipas na Taça da Liga, referente à 1.ª jornada da fase de grupos. Os madeirenses castigaram com dois golos a marcação ao homem com que o Sporting escolheu defender as bolas paradas.

logo no primeiro minuto, surgiu uma de duas jogadas simples,
com poucos toques, organizadas, que o sporting conseguiu colar durante a
primeira metade do encontro.

ricardo esgaio, jovem da equipa b, ultrapassou um
adversário, passou rasteiro para wolfwinkel, que preparou a bola para um remate
de viola, de pé esquerdo, que acabaria no poste da baliza do marítimo. um
primeiro sinal de ameaça, antes de a equipa emergir nas falhas a defender, na incapacidade
em segurar a bola e na previsibilidade a atacar que têm marcado a sua época.

tudo isto até à meia hora, quando surgiu a tal jogada
simples que fechou o par: esgaio, de novo, a meter a bola em jéffren que,
encostado à linha de fundo, esperou pela chegada do apoio frontal de cédric, que
cruzou a bola que lhe chegou aos pés para a cabeça de wolfswinkel. o holandês marcou
o seu 10.º golo da época, depois de, no sábado, ter falhado uma grande
penalidade diante do nacional, também na madeira.

mas 11 minutos volvidos, o marítimo empatou o marcador,
aproveitando os erros de uma marcação individual dos leões ao defenderam um
canto, ao deixaram rafael miranda cabecear a bola, sem sequer saltar, e de a
enviar para héldon, que a rematou para a baliza, perante a passividade de
elias, que estava a cobrir o segundo poste.

o intervalo chegava, e o sporting lá aguentava. sofrera um golo de canto, uma vez mais, um golo que expôs as fragilidades que hoje fazem com que rara seja a equipa que opte por defender as bolas paradas marcando individualmente, ao homem. hoje em dia, unir os jogadores e cobrir os espaços – marcar à zona – é a norma adoptada por grande parte das equipas pela europa fora.

aos 66 minutos, o marítimo voltou a mostrar porquê. novo canto, e nova tentativa de risco dos leões, de uma vez mais tentarem defender homem a homem.e de novo, correu mal: rafael miranda ganhou a bola no ar e cabeceou-a para a baliza, para fazer o segundo golo do marítimo.

antes, já um remate de david simão tinha sido devolvido pelo mesmo poste que, na primeira parte, empurrara para longe a bola vinda do pé canhoto de valentín viola. após o golo, o marítimo não mais chegou perto da baliza do sporting, mas também poucas dificuldades teve em contrariar os ataques com que os leões rumavam à sua grande área.

só um deles deu resultado: viola apanhou uma bola na esquerda, conseguiu chegar à linha de fundo e cruzar para a cabeça de xandão, o gigante brasileiro que aos 87 minutos já pisava as zonas do ataque, e de cabeça fez o golo do empate.

o marítimo, no último livre atacante de que dispôs, próximo da área leonina, lá mostrou que franky vercauteren terá aprendido, à terceira, com os erros cometido no golo. a equipa defendeu o livre à zona, cobriu o espaço, bloqueou a corrida dos jogadores adversários, vindos de trás. e o que aconteceu? a bola acabou por sair de campo.

após a igualdade (1-1) com o nacional, para o campeonato, no sábado, o sporting soma novo empate e levará dois na bagagem de regresso a lisboa, e com a possibilidade de ficar já a dois pontos de paços de ferreira ou rio ave, as outras equipas do grupo, caso uma delas vença a partida que disputarão amanhã, às 20 horas.

(notícia em actualização.)

diogo.pombo@sol.pt