Em berço de ruínas romanas nascem vinhos do século XXI

Baseada no lema de que um bom vinho não tem de ser necessariamente caro, a casa Terras d’Alter acaba de lançar novos vinhos de grande qualidade.

um bom vinho não tem de ser necessariamente caro. é com este lema que a casa terras d’alter continua a apostar na luta pela qualidade e os êxitos que tem tido já lhe abriram as portas da exportação. para já, as gamas médias e superiores estão a crescer em relação às colheitas, o que indicia a escolha de metas mais ambiciosas. a marca já está em 18 países e a quantidade de produto que sai para o estrangeiro atingiu os 55%, sendo que a europa central, o reino unido e os eua são os principais mercados, com o regresso da terras d’alter agora também a angola. importante também o facto de marcarem presença em oito restaurantes londrinos com estrelas michelin e de estarem disponíveis nos lounges da classe executiva da companhia aérea lufthansa.

depois deste cartão-de-visita, passemos então aos vinhos que hoje apresentamos. desde logo, destaque para um novo vinho premium, o terra d’alter telhas branco 2010, 100% viognier, que encontrou a inspiração para o seu nome no seu berço, onde existem as ruínas de uma vila romana, comprovada pelas telhas aí encontradas. estagiou sobre borras em barricas de carvalho durante 11 meses e apresenta notas de ameixa e um toque de baunilha. tem grande potencial de envelhecimento e precisará ainda de mais dois a três anos para abrir. acompanha pratos de peixe, bacalhau e mariscos.

o segundo vinho que escolhemos é o telhas tinto 2009. porque as vinhas desta região já têm taninos suficientes, na opinião do enólogo peter bright, este néctar estagiou em barricas de carvalho americano que conferem menos taninos ao vinho. apresenta notas de especiarias, com destaque para a baunilha e o cedro. é um vinho que ainda tem mais cinco anos para abrir.

por último, falemos do terra d’alter touriga nacional 2010. segundo peter bright, não o quiseram fazer muito concentrado. no alto alentejo a casta touriga nacional é menos pesada e aqui puxa-se mais pelos frutos vermelhos, em detrimento do tradicional floral da casta. tem também notas de baunilha e apresenta um grande corpo com taninos suaves. final de boca longo.

em resumo, três grandes vinhos a provarem a qualidade da casa terras d’alter.

jmoroso@netcabo.pt