nos documentos sobre a sexta avaliação a portugal, divulgados hoje, a equipa que acompanha o programa português escreve que o «foco» dos cortes na despesa do estado «terá de ser feito» através dos salários dos funcionários públicos e das prestações sociais porque representam dois terço da despesa pública. o plano final de 4 mil milhões de euros será apresentado no final de fevereiro à troika e será aplicado este ano e em 2014.
a equipa do fmi, diferente da que elaborou o polémico relatório do fmi com sugestões sobre o corte dos quatro mil milhões de euros, salientou ainda que há excesso de funcionários públicos em portugal, que estes ganham acima do sector privado e que as pensões são mais «generosas» quando comparadas com as existentes no resto da europa.
o fmi lembra ainda que «não é recomendável» o governo lançar mais impostos este ano devido à já elevada carga fiscal introduzida pelo orçamento do estado para 2013.