o objectivo é «debater o tema da violência nas escolas e perceber como é que esta se traduz» no dia-a-dia, esclarece o secretário-geral da fundação, antónio pacheco.
na sessão de abertura (às 14h30, no auditório da fundação, na praça da estrela), estarão maria barroso, presidente da pro dignitate, fernando egídio reis, director-geral de educação, além do ministro da educação, nuno crato.
no primeiro painel, serão ouvidos testemunhos de «representantes de pais, alunos e professores de escolas consideradas problemáticas», explica antónio pacheco. estarão ainda presentes representantes do bairro casalinho da ajuda e da escola marquês de pombal, em lisboa, e da confederação nacional de associações de pais.
no segundo painel, esses depoimentos serão analisados por magistrados como maria josé morgado (directora do diap de lisboa) e armando leandro (presidente da comissão nacional de protecção de crianças e jovens em risco) e por josé fernandes, do gabinete da segurança escolar do ministério da educação.
uma segunda conferência sobre o tema decorrerá daqui a uma semana, a 7 de março, onde será analisado o papel dos media na educação e formação das novas gerações.
a fundação pro dignitate, criada em 1994 por maria barroso, tem como objectivo prevenir a violência e promover os direitos humanos.