Em entrevista à Lusa em Pereira, capital da região colombiana de Risaralda, na semana em que a Jerónimo Martins inaugurou os seus primeiros supermercados Ara e o centro de distribuição na Colômbia, Alexandre Soares dos Santos disse que “Estamos aqui para ficar e não é só com este tipo de empresa; daqui a cinco anos, quando a Colômbia estiver consolidada, há imensas coisas que se pode começar neste sítio antes de ir para outros países aqui à volta”.
“A Colômbia tem a possibilidade de se transformar num centro operacional da Jerónimo Martins para toda a América Latina”, sublinhou o responsável, que se manifestou feliz pela abertura das lojas naquele país.
“Já cá não estou para ver isso, mas digo-lhe que esta possibilidade existe daqui a cinco anos”, reforçou.
Ou seja, “cinco anos é o tempo que damos à nossa empresa para se consolidar e demonstrar que de facto há uma reacção”.
Alexandre Soares dos Santos disse que o grupo tem de estar preparado para perder “muito dinheiro durante muitos anos”, à semelhança do que aconteceu com a operação na Polónia.
Na altura da entrada no mercado polaco, Alexandre Soares dos Santos afirmou aos polacos que tinha chegado àquele mercado para ficar e o grupo esteve 10 anos a perder dinheiro.
Este é “o mesmo estado de espírito aqui, mas depois, se isto der certo, outro galo cantará. Isto vai ser o centro de Portugal para toda a América Latina”, concluiu.