7 de março: ainda antes da sanção imposta pela onu, um representante do ministério das relações externas afirmou que pyongyang irá exercitar o seu direito para um ataque nuclear preventivo contra os estados unidos.
8 de março: o norte afirma que vai cancelar o “telefone vermelho” e repudiar o pacto de não-agressão com o sul.
11 de março: após a ameaça da semana anterior, pyongyang anuncia a nulidade do armistício que há 60 anos terminou com a guerra entre as coreias. quer seul, quer a onu afirmam que pyongyang não pode extinguir o pacto unilateralmente.
12 de março: a agência noticiosa estatal do norte avança que kim jong un ordenou que as tropas fronteiriças ficassem em estado de alerta máximo já que a guerra poderia despoletar a qualquer momento.
20 de março: uma onda de ataques informáticos em seul deitou a baixo computadores e servidores nas instalações de três estações televisivas e três bancos. a origem dos ataques foi investigada, existindo suspeitas do envolvimento de pyongyang. uma semana depois, uma organização de desertores norte-coreanos anunciou que também foram vítimas de um ataque semelhante.
22 de março: pyongyang condena e anuncia que via ignorar a resolução da onu que aprova a realização de uma investigação formal às diversas violações de direitos humanos levadas a cabo pelo regime.
27 de março: o norte corta a ligação militar para o complexo industrial de kaesong, dirigido juntamente com o sul e expoente máximo da cooperação inter-coreana.
29 de março: kim jong un convoca uma reunião urgente depois da meia-noite com os generais do regime, autoriza um plano de preparação de mísseis e ordena que as tropas estejam preparadas caso seja necessário atacar o sul, washington, guam e havai. os media estatais citam kim: “chegou a hora de ajustar contas com os imperialistas americanos”.
30 de março: pyongyang afirma que a relação entre as coreias chegou naturalmente a um estado de guerra e que qualquer provocação vinda do sul ou de washington seria retaliada sem pré-aviso.
31 de março: o comité central do partido comunista norte-coreano declara que as armas nucleares são a vida da nação e que não serão trocadas nem por milhares de milhões de dólares.
2 de abril: pyongyang anuncia a reactivação de um reactor nuclear previamente encerrado em 2007. washington declarou que será extremamente alarmante se pyongyang for avante com esta decisão.
3 de abril: a coreia do norte fecha o acesso à fronteira aos camiões que fornecem matérias-primas às fábricas e barra a entrada aos trabalhadores sul-coreanos no complexo industrial de kaesong.
lusa/sol