o guião deste pacote de medidas tem vindo a ser adiado pelo ministro paulo portas, que ficou com a incumbência de o apresentar, e a antecipação de algumas destas reformas, no valor de 600 milhões de euros, chegou a estar prevista para o longo conselho de ministros de quarta-feira, mas acabou por ser bloqueada. e substituída por medidas alternativas de contenção da despesa.
em cima da mesa estão, para já, algumas decisões polémicas, sobretudo na área da segurança social. entre elas, conta-se a convergência da tabela das pensões públicas da caixa geral de aposentações com a do sector privado, o que representará uma diminuição generalizada das reformas do funcionalismo público. também a hipótese de baixar já para 50% os vencimentos dos funcionários no regime de mobilidade será discutida. bem como a equiparação faseada, ao longo dos próximos anos, do horário do sector público, de 35 horas semanais, com o do privado, de 40 horas. e ainda a possibilidade de fazer subir a idade da reforma para 66 ou 67 anos.
antes de qualquer decisão, o governo quer levar este conjunto de propostas e outras a debate com os parceiros sociais em sede de concertação.