sobretudo no último ano é frequente vermos pessoas com os iphones em riste. estão a tentar identificar a música que ouvem – seja num bar ou discoteca, restaurante, loja ou até num táxi. a aplicação que o permite chama-se shazam e foi criada, tal como a conhecemos actualmente, em 2009, sendo neste momento uma das aplicações mais populares, com mais de 250 milhões de utilizadores em todo o mundo.
agora, o shazam prepara-se para alargar a sua área de negócios para o campo da moda. ainda não há data para o lançamento, mas a tecnologia já existe. «já temos capacidade de identificar um produto num programa de _televisão de forma a que, quando um utilizador usar o shazam, possa descobrir a marca do vestido da apresentadora em apenas um clique», explicou _o ceo da shazam, andrew fisher, ao the guardian.
mais, esta aplicação permite que, depois de identificada a peça, o detentor do telemóvel possa ser redireccionado para o site da marca em questão para efectuar uma compra online. ou seja, em pouco mais de 15 minutos, uma mulher em lisboa ou no_porto, sentada no seu sofá, pode identificar o que uma apresentadora de um canal nos estados unidos da américa está a vestir e comprar uma peça igual, poupando o tempo de correr motores de busca como o google na tentativa de identificar a dita peça de roupa. «estamos focados em criar uma nova categoria à qual chamamos media engagement. vamos facilitar a vida aos consumidores que se querem comprometer com uma marca ou um conteúdo no qual estejam interessados, que assim deixam de ter de passar pelos motores de busca». além de identificar as peças de roupa, através do smartphone e do novo shazam será possível saber mais sobre o programa a que se assiste na televisão, como curiosidades sobre o elenco.
mas a inovação que está a deixar tantas vítimas da moda satisfeitas, pode levantar outros problemas. numa altura em que as grandes multinacionais, nomeadamente a zara, estão sempre na berlinda em relação aos criadores que serviram de ‘inspiração’ para as suas peças, corre-se o risco de, numa destas lojas, ao apontar o telemóvel para uma das suas peças, vê-la identificada como balenciaga, dior, céline, yves saint_laurent ou outra do género.