inaugurada oficialmente ontem à noite, a nova unidade, localizada na marginal, entre lisboa e cascais, resulta da reabilitação e conversão de um palácio quinhentistas em hotel de charme. com 76 quartos – cinco no palácio e os restantes numa ala feita de raiz – o hotel, cujo tema é a poesia, inclui spa, o restaurante inevitável, o bar pessoa lounge, uma capela e uma sala com capacidade para 200 pessoas.
«é um hotel muito vocacionado para eventos», explica o presidente da cadeia hoteleira portuguesa, jorge rebelo de almeida, que acredita ainda que atrairá tanto o turismo de lazer como o de negócios. com um preço médio de 150 euros por noite, no primeiro ano de actividade, a ocupação deverá estar entre os 35 e os 40%. no total, foram criados 30 postos de trabalho.
«é um projecto único para o grupo, uma vez que este será o nosso primeiro hotel cinco estrelas em portugal e a primeira unidade de charme da submarca colletcion», sublinha. «com este hotel pretendemos apostar num novo segmento de mercados e estamos a considerar a possibilidade de outras unidades integrarem essa submarca», acrescenta.
aos jornalistas, o hoteleiro confessa que houve quem lhe dissesse que era «uma loucura» investir num projecto destes em plena crise. porém, «aquelas pessoas que não são empreendedoras e que não têm iniciativa para fazer coisas é porque não sabem o prazer tremendo que dá, sobretudo na actual conjuntura, fazê-las», responde-lhes.
«nunca as palavras patriotismo e resistência foram tão importantes como nos tempos que vão correndo», argumenta jorge rebelo de almeida, embora também deixe críticas. «neste momento, o preocupante é não termos no país uma direcção ou um rumo certo que passe a imagem de que estamos a fazer sacrifícios e que esses sacrifícios vão valer a pena porque sabemos para onde vamos», lamenta.
o vila galé collection palácio dos arcos é o 24º hotel da rede vila galé, que tem 18 unidades em portugal e seis no brasil.