na quinta-feira, as acções da empresa fecharam a valer 26,13 dólares, menos 31% que os 38 dólares definidos na oferta pública inicial (ipo).
entre as empresas que angariaram 200 milhões de dólares (cerca de 155,2 milhões de euros, à taxa de câmbio actual) ou mais com a entrada em bolsa, a rede social consta em último lugar na lista.
no entanto, os analistas consideram que poderia ser pior, já que desde que atingiu o mínimo na bolsa, em setembro, os títulos do facebook cresceram mais de 50%, passando o seu valor de mercado a cerca de 65 mil milhões de dólares (50,4 mil milhões de euros), atrás do ebay e à frente da time warner.
há um ano, o facebook arrecadou 16 mil milhões de dólares (12,4 mil milhões de euros) naquela que foi a maior entrada em bolsa de sempre no sector tecnológico, no entanto, os investidores continuam na expectativa relativamente à sua capacidade de gerar receitas à medida que os seus utilizadores mudam de plataforma (computadores para telemóveis ou ‘tablets’).
“o maior desafio desta empresa é a seguinte: o móvel está a crescer rapidamente, os computadores estão abrandar”, considerou benjamim schachter, um analista da macquarie securities, citado pela bloomberg.
“será o crescimento do móvel suficiente para destronar os computadores? esta é a chave a curto prazo”, acrescentou.
em janeiro, numa conversa com analistas, o presidente executivo da empresa, mark zuckerberg, considerou que “o facebook é uma empresa para as plataformas móveis”.
o facebook tem vindo a apostar em anúncios para telemóveis, o que permite à empresa promover conteúdos aos ‘amigos’ da rede social que assinalam ‘like’ [gosto] nas páginas partilhadas.
estes anúncios para aplicações móveis representam 30% do total de 1,25 mil milhões de dólares (970 milhões de euros) que o facebook ganhou em receitas publicitárias no primeiro trimestre deste ano.
as acções do facebook seguiam, às 19:15 de lisboa, a subir 0,63% para 26,30 dólares.