a demora em fechar a sétima avaliação – por causa do efeito do chumbo do tribunal constitucional a várias medidas do orçamento deste ano – atrasou o processo e vai obrigar, por isso, a uma adaptação das revisões regulares. o governo não vai saltar nem colar uma avaliação com outra, confirmou ao sol fonte do executivo, estando apenas prevista a diminuição dos intervalos temporais entre as próximas avaliações.
na vinda dos elementos da troika a lisboa, em julho, o governo já terá de comunicar aos credores externos as linhas mestras do orçamento, como sejam os limites de despesa por ministério ou as alterações fiscais que quer introduzir.
assim sendo, o oe para 2014 (que tem de ser entregue até 15 de outubro) será fechado com a troika no final de setembro, início de outubro. este calendário representa um exercício arriscado para o governo, que vai ter de debater informal e discretamente com a troika o leque de medidas a adoptar para 2014, entre julho e setembro. a preparação de um orçamento não é feita apenas nos dias em que os credores externos estão em lisboa – o trabalho de casa vem sendo elaborado pelas duas partes, pelo menos, nos dois meses anteriores.
leia mais na edição impressa do sol nas bancas