SOL&SOMBRA

O mais e o menos da semana visto por José António Lima.

sol

rui costa

aos 26 anos, o ciclista português venceu com brilho a volta à suíça – e pelo segundo ano consecutivo. o que lhe valeu a subida ao 10.º lugar do ranking internacional, à frente de alguns dos mais cotados ciclistas mundiais. agora, vem o desafio maior da volta à frança, no final do mês. onde já venceu uma etapa em 2011 e foi 18.º classificado em 2012. se este ano ficar no top 10 aproximar-se-á de joaquim agostinho na galeria dos melhores ciclistas portugueses de sempre.

carlos queiroz

com uma vitória no terreno do 1.º classificado do grupo, a coreia do sul, subiu à liderança e apurou directamente a selecção do irão para o mundial-2014 no brasil. já o havia conseguido com a áfrica do sul em 2002 e com portugal em 2010. desta vez, alcançou o apuramento directo, sem a necessidade de play-off (que ainda atormenta paulo bento e a qualificação de portugal) e confirmou que tem mais sorte a trabalhar no estrangeiro do que no futebol português.

&sombra

passos coelho

é evidente que não seria o pagamento do subsídio de férias aos funcionários públicos que iria fazer crescer a economia, como alguns demagogicamente argumentam. e que até já era este o calendário de pagamento anteriormente definido (apesar de o ministro poiares maduro ter metido os pés pelas mãos a falar do tema…). mas, havendo disponibilidade financeira nos cofres do estado, porquê a inflexibilidade de adiar para novembro? por que não aproveitar para descrispar um pouco o descontentamento que se vive no país e desanuviar o ambiente das férias dos portugueses? perdeu uma boa oportunidade para capitalizar alguns dividendos políticos.

mário nogueira

apontar a greve dos professores para o dia há muito marcado do exame nacional de português do 12.º ano foi uma jogada sindical de baixo nível. conseguiu perturbar os exames, mas a esmagadora maioria de mais de 70% dos alunos e das escolas fê-los com normalidade. sem perturbações das provas no ensino privado, foi a imagem da escola pública que saiu mais uma vez a perder. da escola pública e do radicalismo político da fenprof, claro.