CGTP: ‘Greve excepcional no plano da adesão e do compromisso’

Ao fazer um segundo balanço sobre a greve geral, Arménio Carlos seguiu o exemplo de Marques Guedes e de Carlos Silva e não se focou em números acerca da adesão à greve. O secretário-geral da CGTP considerou que falar em números seria “prematuro”, visto a greve “ainda não ter terminado”.

questionado pelos jornalistas acerca da banalização da greve, arménio carlos declarou que tal não se verificou, pois “se houvesse banalização não havia adesão e o que nós tivemos hoje foi uma greve excepcional no plano da adesão, da participação e do compromisso”.

o secretário-geral da cgtp acrescentou que a greve de hoje não foi exclusivamente uma greve de protesto mas sim “uma greve para apoiar também as propostas da cgtp, propostas para criar mais e melhor emprego, para impedir que os nossos jovens continuem a ser forçados a sair do país, para melhorar os salários e o poder de compra e também a actualização do salário mínimo nacional”.

“foi também uma greve geral para defender os serviços públicos e as funções sociais do estado que, neste momento, estão a ser atacadas e brevemente será com certeza anunciado por parte do governo um relatório sobre o estado, com a reforma do estado. o que está em causa neste momento é mais uma tentativa de atacar o serviço nacional de saúde, a escola pública de qualidade e também a segurança social”, acrescentou no final da conferência de imprensa.

ana.castanho@sol.pt