à semelhança de marques guedes, carlos silva não se quis focar nos números da greve, dando mais importância “à sensação que percorreu o país de lés-a-lés, bem como as ilhas” de que “os portugueses estão indignados e rejeitam em absoluto esta política de austeridade que os esmaga”.
para o secretário-geral da ugt, este foi um “grande momento que uniu os trabalhadores portugueses, não os 10 milhões que somos mas certamente uma boa parte de nós, daqueles que trabalhamos, que estamos no activo, e também em termos de solidariedade”. para carlos silva, esse apoio foi visível através de “muitos e muitos portugueses reformados e pensionistas, desempregados, trabalhadores precários, jovens”, entre outros.
no final da conferência de imprensa, carlos silva deixou claro qual foi o objectivo desta greve: “afirmar, perante o governo, a voz dos trabalhadores e trabalhadoras do nosso país, de forma clara e inequívoca, de que há que fazer alguma coisa. a ugt está disponível para o diálogo mas não está disponível para um diálogo de surdos. a ugt está disponível para concertação mas concertação não significa imposição”.