“até estamos a ter mais inscrições este ano”, diz ao sol manuel damásio, considerando que os alunos “ficaram esclarecidos sobre o comportamento da universidade e sabem distinguir muito bem que este caso é político” e não académico.
segundo o presidente, há cursos onde a lusófona – que apenas no campo grande tem 12 mil alunos – está a registar grande procura. “é o caso dos cursos nas áreas da saúde, sobretudo de medicina veterinária onde só temos 60 vagas e por isso muitos candidatos vão ficar de fora”. outro dos cursos é o de educação física e desporto.
no ano passado, cerca de três mil novos alunos entraram na lusófona, um número que o presidente espera ver superado este ano, apesar de não avançar com estimativas.
isto, apesar da polémica com a licenciatura de relvas e de a universidade ter sido alvo de uma acção no tribunal administrativo do círculo de lisboa, onde é pedida a nulidade da atribuição de licenciatura a miguel relvas.
a acção administrativa especial do ministério público – que se baseia numa relatório da inspecção geral da educação – aponta o dedo à universidade, depois de analisar a forma como foi dada a licenciatura ao ex-ministro.
em causa está o facto de miguel relvas ter sido avaliado numa disciplina, sem qualquer exame escrito, e apenas através da discussão oral de artigos da sua autoria. uma forma de avaliação que violava os regulamentos em vigor na época (2006/2007) na universidade.