dou comigo a pensar que os tais puristas pouco democratas, preferiam que ninguém interrompa a formalidade eleitoral do egipto, dando largas às loucuras dos fundamentalistas muçulmanos. e, só depois de verem o cairo feito uma outra cabul governada pelo terror taliban, talvez ansiassem então por uma mortandade homérica, que lhe pusesse termo – sempre atropelando as suas queridas formalidades.
claro que eu poderia dizer que entre a ditadura militar no egipto ou a dos fundamentalistas muçulmanos, venha o diabo e escolha. mas a experiência do mundo ensina-me que é sempre preferível escolher entre 2 males menores – e depois sim, lutar também contra o vencedor.