no discurso do pontal, não resistiu a mostrar que não deu por nada do que se passou, e a reafirmar o pior de si e do seu governo. os dados positivos do crescimento do segundo trimestre, a reboque da alemanha e da frança, na sua visão, devem-se à politica de que o próprio gaspar, desiludido, desistiu. no entanto, já deixou o aviso de que, na sua opinião, se algum percalço ressurgir, como tudo indica que aconteça, isso se vai dever aos outros (talvez à alemanha e à frança, que deixem de rebocar a economia portuguesa por questões delas próprias, ou ao tribunal constitucional, que insista com o presidente em obrigar o executivo a ater-se à constituição, como acontece no resto do mundo civilizado). ignora mesmo que alguns dos bons resultados assinalados pelo ine no 2º trimestre se devem à obrigação decretada pelo tribunal constitucional de devolver subsídios que tinham sido recortados aos seus legítimos beneficiários, permitindo assim alguma animação no consumo interno (afinal, o tc, ao fazer cumprir a constituição, também emenda más medidas governamentais – mesmo do ponto de vista pouco sábio do governo).
tão desfasado da realidade, só é pena não conseguir deixar de se agarrar com unhas e dentes a um poder que conquistou com promessas nunca cumpridas – sem deter mandato democrático e eleitoral obviamente para fazer o que garantiu não fazer. a não ser que se considere a sua ligação a uma empresa de comunicação especializada na queda de figuras, como a anunciada no dn, uma forma de dar um passo grande na saída de cena.