Chunga: pornografia japonesa

Paul Theroux, escritor americano, talvez o autor de livros de viagens internacionalmente mais conceituado e premiado, no seu último livro, ‘Comboio Fantasma para o Oriente’ (Quetzal, Julho de 3013), a propósito de uma visita a Tóquio e da florescente e omnipresente (nos centros urbanos) indústria da pornografia japonesa, fala das bandas desenhadas pornográficas e eróticas.…

ocorreu-me nunca ter ouvido mafalda lopes da costa, na sua crónica diária da antena um(de 2ª a 6ª feira – 08h58 e 20h58) sobre expressões populares, muitas de calão, falar sobre a origem desta palavra portuguesa: chunga (segundo o dicionário de português da porto editora, adjectivo de 2 géneros, de origem obscura, coloquial, depreciativo de fraca qualidade; ordinário, reles, com mau aspecto).

quer-me cá parecer que a origem (a tal origem obscura de que fala o dicionário) desta adjectivo do calão nacional não é a ave homónima de algumas florestas tropicais latino-amaricanas – mas sim os ‘mangas’ japoneses ‘shungas’.