Além de permitir juntar as iniciativas do Turismo de Portugal (TP) com as dos privados, o objectivo é “chamar outras entidades do sector ou não, como a ANA, que é um grande financiador de linhas aéreas, ou os vinhos”, explica Francisco Calheiros, presidente da Confederação do Turismo Português.
“Por outro lado, poderá concorrer a fundos para a promoção de uma maneira que o TP não pode”, acrescenta. Assumindo a promoção externa, uma das principais funções actuais do TP, a futura associação não ‘esvaziará’ o instituto público, garante o presidente da CTP. “Faz sentido que uma parte do TP transite para essa agência. A promoção externa não deixa de estar sob a égide do instituto. Há é uma nova sociedade, da qual ele faz parte”, frisa. Por enquanto, o peso de públicos e privados no capital “ainda não está definido”. E “em aberto” está também a possibilidade de os privados financiarem parte da actividade do organismo. Actualmente, são as verbas dos casinos que sustentam a promoção externa.