Poupar nos gabinetes do Governo

Hoje ocorre-me citar o dirigente histórico centrista José Ribeiro e Castro, numa curta declaração ao DN de domingo passado: “… Os cortes nas subvenções apareceram como um discurso de sobrevivência quando se quer atingir as pensões de sobrevivência. Mas de uma forma desequilibrada. Exemplo? Essa compensação não é necessária. O Pais precisa é de sinais…

passando por alto a reforma do estado, que se não se fez na primeira parte do mandato, não se fará certamente na última, apesar de toda a demagogia dos governantes, é um gosto ver um dirigente da ala mais histórica e mais séria de um partido da coligação juntar-se ao que eu e tantos outros temos dito sobre a hiperdimensão dos caríssimos e desnecessários gabinetes dos governantes – que me parece ser um caso único no mundo. por alguma razão, nos países ricos não há coisas destas – que tanto deslumbram os nossos austeritários governantes – que descobriram a forma de atirar a austeridade só para cima dos outros, fugindo-lhes eles como o diabo da cruz. por isso, naturalmente, não se demitem, por muito pouco resultado que as suas politicas dêem (e, a avaliar pela subida constante da dívida pública, não dão resultado nenhum).

só por desfastio, repito aqui mais uma vez uma lista publicada por baptista bastos no dn sobre o gabinete do primeiro-ministro (imagina-se os dos outros membros do governo…), e que nunca foi desmentida: 1 chefe gabinete, 19 assessores, 7 adjuntos, 4 técnicos especialistas, 10 secretárias pessoais, 1 coordenadora, 13 técnicos administrativos, 9 elementos para apoio auxiliar, 12 motoristas. fora seguranças.