“um dos problemas que temos no sector é a rarefacção, ou seja, o número de hotéis independentes que não têm economias de escala e isso leva a que tenham custos de estrutura mais elevados”, justifica o presidente da ahp, luís veiga, ao sol.
detalhando que cerca de 60% das unidades do país não estão integradas em nenhuma rede hoteleira, o responsável defende que os hoteleiros devem juntar-se para, por exemplo, criarem centrais de reservas conjuntas – e assim reduzirem a dependência dos operadores turísticos e de portais online como o booking -, desenvolverem acções de marketing e promoção conjuntas ou estruturarem melhor o produto turístico.
“o objectivo do congresso é favorecer essas alianças e demonstrar aos nossos associados que têm de as fazer para serem competitivos”, nota o responsável, acreditando que, à semelhança do que aconteceu em 2012, também no futuro haverá mais empresas hoteleiras a unir-se.
no ano passado, os grupos altis e amorim turismo anunciaram uma parceria comercial e o grupo lágrimas fundiu-se com a rede alexandre almeida, criando a marca thema hotels.
a concepção de um destino turístico de sucesso, o papel das redes sociais no turismo ou as fusões e aquisições no sector serão alguns dos assuntos a abordar no congresso, cujo tema é networking: explorar o mundo em rede, e que contará com mais de 300 participantes. entre os oradores estão o empresário andré jordan, o presidente da rtp, alberto da ponte, ou o realizador do filme gaiola dourada, ruben alves, bem como vários hoteleiros portugueses.
a promoção da marca portugal em rede também será abordada já que “pelo facto de estarmos em assistência financeira, estamos a atravessar uma fase que belisca a nossa imagem”, considera luís veiga.