localizada em guardizela, guimarães, a nova unidade vai ser a sede do grupo e marca uma nova etapa do crescimento da empresa portuguesa que exporta 90% da produção e aposta na internacionalização. a pinto brasil tem filiais na roménia, marrocos, tunísia, espanha, alemanha e méxico.
a internacionalização começou em 2001 e nasceu da necessidade de acompanhar as grandes multinacionais para as quais trabalhava e que saíram de portugal. “o sector automóvel deslocalizou para marrocos e nós tivemos de ir atrás dos clientes. depois passaram para os países de leste e, como a roménia está no centro da europa, apostámos naquele país para servir os países à volta, como a ucrânia, bulgária, hungria, república checa”, explica o administrador, manuel pinto brasil.
actualmente, as várias empresas do grupo são fornecedoras de grandes operadores no sector automóvel, como a lear, delphi, yazaki, leoni, kromberg ou bosch. o grupo produz equipamentos tão diversos como maquinaria para o fabrico de cablagens, máquinas para transporte de peças no sector automóvel ou mesmo travões eléctricos para camiões. e não se limita apenas ao fabrico, mas também à concepção e desenvolvimento.
a crise não faz grande mossa nas empresas do grupo, como comprovam os 25 milhões de euros de facturação em 2012. a inauguração da nova fábrica é apenas uma parte do conjunto de investimentos que a empresa prevê para os próximos anos.
na antiga casa-mãe, em são joão de ponte (guimarães), prepara-se a construção de mais três novos pavilhões industriais, um esforço que permitirá criar mais 60 postos de trabalho. e, para 2016, está prevista a abertura de uma nova unidade industrial, em ribeira de pena, destinada ao fabrico de bombas de calor e sistemas logísticos. o grupo tem a funcionar mais duas unidades: uma em são joão da madeira, direccionada para testes de produto, e outra em vila do conde, na área do ar comprimido.
fora do país, a grande prioridade é a alemanha. segundo o administrador, é “um mercado mais próspero” que permitirá ao grupo “crescer ainda mais”. o objectivo, diz manuel pinto brasil, é “servir a europa a partir do nosso país”. o grupo nasceu em 1991, como uma empresa familiar que se dedicava ao fabrico de máquinas para a indústria de cablagem.