Stephen King, o rei do terror e do mistério

Stephen King é um dos autores que mais vendem no mundo. E um dos mais prolíferos, com quase 60 romances publicados, que no conjunto venderam 350 milhões de exemplares, a que se juntam quase 200 contos.

mas não é só nas páginas impressas que as suas letras têm presença. com histórias que vão desde o terror ao suspense, passando pelo thriller psicológico, ficção científica e fantasia, os seus textos deram origem a alguns dos grandes filmes das últimas décadas, como the shining, de stanley kubrick (que, apesar de ser o mais elogiado pela crítica, o autor diz não gostar), misery, de rob reiner, carrie, de brian de palma, dead zone – zona de perigo, de david cronenberg, e os condenados de shawshank, de frank darabon (entre muitos outros).

entre filmes, séries, minisséries e telefilmes, quase todas as obras de king foram adaptadas ao ecrã e, até, ao teatro. mas o que é que este escritor norte-americano de 66 anos tem de tão especial?

o sucesso chegou cedo. em 1973 publicou o primeiro livro, carrie. e a história da rapariga com poderes telecinéticos conquistou os leitores e rendeu-lhe quase meio milhão de dólares. desde então, nasceu uma legião de fãs que aguarda a publicação de cada um dos livros.

apesar de ter abrandado o ritmo da escrita, por ter dores quando sentado, após ter sido atropelado, em 1999, o autor chegou a editar três livros por ano, satisfazendo a necessidade voraz dos leitores de mais um thriller. é que king domina o género na perfeição, dominando, por consequência, o leitor, fazendo-o querer virar página atrás de página.

e este ano surpreendeu os fãs: no final de julho publicou doctor sleep, a sequela de the shining.

rita.s.freire@sol.pt