e os que com estes foram votados, e também eleitos na mesma altura, não deixam de assumir uma atitude igualmente incompreensível, ao aceitarem pacificamente o dislate. por exemplo, a frança, macedónia, maldivas, méxico, marrocos, namíbia, áfrica do sul e reino unido.
em menos de um mês, esta é a segunda mudança polémica na onu. em outubro, a arábia saudita, e chade e a nigéria foram eleitos membros não-permanentes do conselho de segurança das nações unidas – onde as deliberações se tomam por unanimidade.
baseada em genebra, a comissão dos direitos humanos tem como principal finalidade aconselhar a assembleia geral sobre situações em que os direitos humanos são violados (lol).
afinal, já parece mais compreensível que, em 15 de março de 2006, quando a onu aprovou a criação da nova organização de direitos humanos, os estados unidos se opusessem, com o argumento de que não se conseguiria assim evitar os abusos contra os direitos humanos que acontecem no mundo.
não é só a ue que anda numa deriva anti-democrática. só que uma globalização sem organismos internacionais fortes e bem formados é a lei da selva no seu pior – como nós estamos a constatar tão dolorosamente aqui pela periferia da europa.